RECOMEÇAR OLHOS NOS OLHOS: PARA PROMOVER O SUCESSO E A SAÚDE
Por decisão superior, as crianças do pré-escolar e do 1º CEB regressaram às escolas no dia 15 de março e os alunos do 2º e do 3º CEB voltarão à escola no dia 5 de abril.
Neste regresso às escolas tem sido maravilhoso ver a alegria, transbordante, das crianças por estarem de novo com colegas, professores, assistentes, a encher de alegria os recreios e de participação as aulas; todas têm muito que contar, depois de terem estado confinadas em casa.
Nesta fase, a escola enche-se de cor, de vida e da “normalidade possível”. Assim, o Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga promove, de 22 a 26 de março, a “Semana/Festa da Leitura” com atividades para alunos, pais/encarregados de educação, professores e toda a comunidade educativa.
Retoma a organização das Jornadas Educativas de Valongo do Vouga (13ª edição).
O diretor,
Vítor Martins
Num período de festas que se antecipa particularmente diferente, pela impossibilidade de estarmos todos em convívio alargado, a Escola decidiu que, com a colaboração de todos, podíamos tornar o Natal de alguns um pouco mais aconchegado. Assim reunimos bens de primeira necessidade, com os quais organizámos cabazes e que têm por objetivo levar um pouco de Esperança e Solidariedade, palavras e sentimentos muito próprios desta época, àqueles que, neste momento, se encontram mais necessitados delas.
É, pois, com imensa Esperança no futuro que desejamos um Feliz Natal e um Novo Ano com muita saúde, muitos motivos de alegria e grande prosperidade!
Vítor Manuel Tavares Martins
Ação decorreu, no Parque da Boiça, junto à Ribeira da Aguieira, que está a ser alvo de uma intervenção profunda de reabilitação
A Câmara Municipal de Águeda, em parceria com a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, assinalou, hoje de manhã, o Dia da Floresta Autóctone com a plantação de seis amieiros junto à Ribeira da Aguieira, que está a ser alvo de uma intervenção profunda de reabilitação.
Com a plantação destes amieiros, pretende-se “potenciar as árvores que são autóctones das zonas ribeirinhas” e que agora passam a ser cuidadas pela população local. “Em vez de termos estas mimosas que têm vindo a destruir as nossas galerias ripícolas tradicionais, optamos pelas árvores e arbustos autóctones”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
Deste modo, a par do combate às espécies invasoras, que tem sido uma preocupação do Executivo, são plantadas as espécies genuínas, “o que faz com que os nossos ecossistemas perdurem”.
A escolha para assinalar esta efeméride recaiu sobre a Ribeira da Aguieira, que “é um local onde havia um grave problema. Esta ribeira estava completamente emparedada, demasiado artificializada e tinha problemas de cheias; agora este projeto está a fazer a renaturalização da ribeira”, explicou Jorge Almeida, acrescentando que, a par desta intervenção ambiental, está a ser reabilitado o Parque da Boiça contíguo à ribeira.
Para o Edil, este espaço “é o parque da união e da agregação de vontades”, entre a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal, as populações, com a orientação de Pedro Teiga (especialista em reabilitação de rios) e com o trabalho do construtor, criando “um espaço maravilhoso que, em poucos meses, transfigurou-se completamente”. Este espaço é um exemplo pedagógico, que vai “perdurar e ensinar todos os que queiram aprender o que deve ser feito em termos ambientais, nomeadamente nos rios”.
Valorização dos recursos hídricos
Pedro Teiga, presente no local, explicou que, neste dia especial, foram plantadas espécies autóctones ribeirinhas. Estas árvores permitirão criar “a galeria ribeirinha dentro de um parque de uma Junta de Freguesia, mas que vai representar o Município e a Região Centro em termos de valorização dos recursos hídricos”.
O Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Filipe Falcão, salientou que “é um orgulho enorme estar neste projeto onde andamos afincadamente com o carinho e paixão que é preciso”, acrescentando que hoje foi dado “um passo importante na construção deste projeto exemplar a todos os níveis”.
“O que foi, no passado, um grande problema, foi transformado em oportunidade. Temos vindo a capitalizar essas oportunidades em pequenos passos e que, hoje, já tornam evidente a dimensão do que está a ser feito, sempre procurando construir um mundo melhor”, sublinhou ainda Filipe Falcão.
A plantação das árvores contou com o contributo de Avelino e Alexandre, dois alunos do 5.º ano da Escola Básica de Valongo do Vouga. Benvinda Tavares, Professora que acompanhou estes alunos, sublinhou o “espírito de colaboração” presente na reabilitação deste espaço, destacando o projeto educativo a ela associado, “no sentido de despertar consciências nos mais novos para o ambiente e para a proteção da natureza”.
Refira-se que, no seguimento desta reabilitação deste espaço, a escola está a desenvolver, ao longo do ano, um projeto interdisiciplinar, em que “as diferentes disciplinas trabalharão para dar a conhecer aos mais novos esta intervenção ambiental na Ribeira da Aguieira”.