Num período de festas que se antecipa particularmente diferente, pela impossibilidade de estarmos todos em convívio alargado, a Escola decidiu que, com a colaboração de todos, podíamos tornar o Natal de alguns um pouco mais aconchegado. Assim reunimos bens de primeira necessidade, com os quais organizámos cabazes e que têm por objetivo levar um pouco de Esperança e Solidariedade, palavras e sentimentos muito próprios desta época, àqueles que, neste momento, se encontram mais necessitados delas.
É, pois, com imensa Esperança no futuro que desejamos um Feliz Natal e um Novo Ano com muita saúde, muitos motivos de alegria e grande prosperidade!
Vítor Manuel Tavares Martins
Ação decorreu, no Parque da Boiça, junto à Ribeira da Aguieira, que está a ser alvo de uma intervenção profunda de reabilitação
A Câmara Municipal de Águeda, em parceria com a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, assinalou, hoje de manhã, o Dia da Floresta Autóctone com a plantação de seis amieiros junto à Ribeira da Aguieira, que está a ser alvo de uma intervenção profunda de reabilitação.
Com a plantação destes amieiros, pretende-se “potenciar as árvores que são autóctones das zonas ribeirinhas” e que agora passam a ser cuidadas pela população local. “Em vez de termos estas mimosas que têm vindo a destruir as nossas galerias ripícolas tradicionais, optamos pelas árvores e arbustos autóctones”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
Deste modo, a par do combate às espécies invasoras, que tem sido uma preocupação do Executivo, são plantadas as espécies genuínas, “o que faz com que os nossos ecossistemas perdurem”.
A escolha para assinalar esta efeméride recaiu sobre a Ribeira da Aguieira, que “é um local onde havia um grave problema. Esta ribeira estava completamente emparedada, demasiado artificializada e tinha problemas de cheias; agora este projeto está a fazer a renaturalização da ribeira”, explicou Jorge Almeida, acrescentando que, a par desta intervenção ambiental, está a ser reabilitado o Parque da Boiça contíguo à ribeira.
Para o Edil, este espaço “é o parque da união e da agregação de vontades”, entre a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal, as populações, com a orientação de Pedro Teiga (especialista em reabilitação de rios) e com o trabalho do construtor, criando “um espaço maravilhoso que, em poucos meses, transfigurou-se completamente”. Este espaço é um exemplo pedagógico, que vai “perdurar e ensinar todos os que queiram aprender o que deve ser feito em termos ambientais, nomeadamente nos rios”.
Valorização dos recursos hídricos
Pedro Teiga, presente no local, explicou que, neste dia especial, foram plantadas espécies autóctones ribeirinhas. Estas árvores permitirão criar “a galeria ribeirinha dentro de um parque de uma Junta de Freguesia, mas que vai representar o Município e a Região Centro em termos de valorização dos recursos hídricos”.
O Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Filipe Falcão, salientou que “é um orgulho enorme estar neste projeto onde andamos afincadamente com o carinho e paixão que é preciso”, acrescentando que hoje foi dado “um passo importante na construção deste projeto exemplar a todos os níveis”.
“O que foi, no passado, um grande problema, foi transformado em oportunidade. Temos vindo a capitalizar essas oportunidades em pequenos passos e que, hoje, já tornam evidente a dimensão do que está a ser feito, sempre procurando construir um mundo melhor”, sublinhou ainda Filipe Falcão.
A plantação das árvores contou com o contributo de Avelino e Alexandre, dois alunos do 5.º ano da Escola Básica de Valongo do Vouga. Benvinda Tavares, Professora que acompanhou estes alunos, sublinhou o “espírito de colaboração” presente na reabilitação deste espaço, destacando o projeto educativo a ela associado, “no sentido de despertar consciências nos mais novos para o ambiente e para a proteção da natureza”.
Refira-se que, no seguimento desta reabilitação deste espaço, a escola está a desenvolver, ao longo do ano, um projeto interdisiciplinar, em que “as diferentes disciplinas trabalharão para dar a conhecer aos mais novos esta intervenção ambiental na Ribeira da Aguieira”.
Estando a situação pandémica por covid-19 em fase de segunda vaga, crescente, e com o registo de alguns casos positivos nas Escolas de Valongo do Vouga, os quais já estão em isolamento profilático, venho reiterar o APELO no sentido de PRATICARMOS, TODOS, o que designo por RESPONSABILIDADE SERENA. Quer isto dizer que devemos estar atentos, informados, a cada momento, da evolução das orientações da DGS e demais autoridades, numa atitude de responsabilidade serena, equilibrada, ou seja, não deve ser dominada pelo medo, nem, ao invés, pelo deixa-andar. O importante é mantermos a prática das conhecidas regras de saúde e de segurança, em qualquer lugar, a começar pela família. Devemos ser rigorosos no seu cumprimento mas não ampliar, a cada minuto, no nosso discurso e atitudes, a força do medo. Agir, responsavelmente e com serenidade, é vencer o vírus.
Benvinda Ramos Tavares
VALONGO DO VOUGA PREMEIA DIMENSÃO CÍVICA DOS ALUNOS - Prémio Cívico Dr. Pedro Xavier atribuído a alunos do 6º ano (2019/2020)
No dia 16 de outubro, pelas 17:30h, na escola sede do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga foi realizada a sessão pública de entrega do Prémio Cívico Dr. Pedro Xavier a alunos do 6º ano de 2019/2020. Este prémio, habitualmente, dá aos premiados a oportunidade de viverem uma experiência cultural diferente (viagem de comboio, concerto de música, dormida num hotel, visita a museu ou experiência gastronómica); no presente momento, por força da covid-19, as premiadas (Stefany Gonçalves, Joana Jesus, Maria Francisca Mendes, Mariana Abreu e Paula Pinheiro) foram agraciadas com uma experiência alternativa, um vale de compras.
O importante deste prémio não é o que se recebe, mas sim o espírito de que se reveste; trata-se de premiar alunos que, mais do que a consideração dos resultados académicos, se destacam pelas suas atitudes de colaboração, esforço, entreajuda, companheirismo, numa lógica próxima do que agora se designa por mentoria; ou mesmo na senda do sábio antigo: “educar não é encher cabeças, é sim fazê-las bem”.